12 de dez. de 2011

2 O Pequeno Poeta


Certa vez, um garoto escreveu um lindo poema. Ele teve muito trabalho para terminá-lo, mas ficou satisfeito com o resultado.
Animado, correu para mostrar o papel que continha o poema para sua mãe, porém ela disse que não esperava uma criação dessas de um homem.
Então ele resolveu tentar de novo, foi direto mostrá-lo para seu pai, que ficou desapontado e disse que achava isso uma vergonha.
Mesmo assim, o menino não desistiu. Levou o papel para a escola. Ele estava determinado a impressionar alguém! Chegando lá, ele o entregou para sua professora, que o criticou e leu o poema em voz alta, fazendo com que todos os alunos rissem do garoto.
Chateado e humilhado, o jovem pegou seu poema e fugiu, correu para longe da escola, para que ninguém o achasse.
Chorou, reclamou e desabou em emoções, até que decidiu que nunca mais escreveria outro texto novamente. Amassou o papel e o jogou fora.
Perto dalí, um príncipe passava e viu um papel sendo jogado na grama. Irritado com aquele ato de poluição à natureza, foi falar com quem atirara o papel mas não encontrou ninguém.
Curioso, resolveu desamassá-lo e leu todo o conteúdo. Impressionado, levou o papel para seu pai, o rei do lugar.
O principe entregou o papelzinho para o velho rei, que depois de ler, ordenou que encontrassem seu autor.
Depois de dias de busca, descobriram onde era a escola do misterioso autor, mas infelizmente não tinham idéia de quem se tratava.
Cavalos e carruagens chegaram à escola. Curiosas com os barulhos, as crianças sairam correndo para fora para ver do que se tratava e levaram a professora junto.
O príncipe desceu de seu cavalo com aquela folha na mão e leu um pedaço do poema, perguntando em seguida quem escreveu aquilo.
Os alunos que ali estavam presentes começaram a rir.
Uma criança empurrou o pequeno poeta e disse:
- Foi este bobão aqui!
Tímido e envergonhado, o menino deu um passo a frente e disse:
- Sim, fui eu, vossa alteza real, mas não se preocupe, sei do erro que cometi e jamais escreverei de novo.
- Não! - exclamou o príncipe - Eu e o meu pai, o rei, queremos que escreva para nós!
- O quê? - Perguntou a professora, assustada. - Deve haver algum engano!
- Não existe engano nenhum. - E se abaixou para falar diretamente com o garotinho. - Menino, meu pai quer criar um jornal real, mas não temos escritores suficiente por lá. Eu encontrei seu poema e o levei até o castelo. Ficamos impressionados com seu talento e queremos levá-lo para que faça parte da nossa elite de escritores...
- Vossa alteza, garanto que este moleque não lhe será util. - Interrompeu a professora - Por que não leva algum outro, como este? - Apontou para o maior aluno - Ele tira boas notas e não é desajeitado como aquele ali.
- Não! Queremos o grande autor! O talento dele é único!
- Mas ele não tem talento nenhum, é só um guri que escreve poemas de menininha!
- Quem não tem talento é você, que não ajuda seus alunos a conquistar o que querem! - Disse para a professora, furioso.
Então ele virou-se para o garoto e disse:
- Ouça, rapazinho, nós adoramos o seu texto e queremos que faça outros, nos ajude. Queremos que você e sua familia venham morar no castelo. O que acha? - Disse o principe montando em seu cavalo e oferecendo a mão para ajudar o jovem a montar com ele.
- Mas e a escola? - Respondeu tímido.
- Você escreve muito bem e precisa de quem realmente te insentive e cuide de vc. Este não é o lugar certo. Segure minha mão, suba no meu cavalo e vamos em busca do seu sonho!
O garoto olhou para a escola pela ultima vez e subiu no cavalo com a ajuda do príncipe.
Então, juntos partiram em busca da realização.

2 (Ins)Pirações:

Jô Santos

Mto o obrigada pela visita no blog
Tb já estou seguindo
http://maosdemocas.blogspot.com/
Bjs

.

Adorei o blog, estou seguindo,bjão..

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