21 de out. de 2011

0 O Saco da Felicidade

Era uma vez, um garoto, que carregava sempre consigo um grande saco amarelo. Por onde andava, chamava a atenção de quem o via. Ninguém sabia quem era ou da onde era, não sabiam aonde estava indo e muito menos o que havia no grande saco amarelo que carregava.



Um dia, ele passou por um hospital e resolveu entrar. Carregando aquele saco amarelo, andou sem rumo por entre os corredores e encontrou um quarto onde havia apenas um idoso tristonho no leito, com expressão de dor.
Entrou sem dizer nada, olhou no fundo dos olhos do doente, viu aquele monte de aparelhos e decidiu agir.
Abaixou-se até o grande saco, colocou uma de suas mãos lá dentro e retirou um pouco de uma areia prateada. Abriu a mão e assoprou aquela areia diretamente no rosto do idoso. Por instinto, o pobre idoso fechou seus olhos, mas ao respirar aquele pó prateado, o homem sentiu uma imensa paz e alegria. Abriu os olhos e percebera que a dor se fora sem deixar sinal... E o estranho menino também...
Era uma vez, um garoto, que carregava sempre consigo um grande saco amarelo. Por onde andava, chamava a atenção de quem o via. Ninguém sabia quem era ou da onde era, não sabiam aonde estava indo e muito menos o que havia no grande saco amarelo que carregava.
Um dia, ele encontrou uma garotinha chorando sentada na calçada. Observou-a em silêncio e olhou no fundo dos olhos dela. Abaixou-se até o grande saco amarelo e retirou uma areia dourada. Abriu a mão e assoprou em direção da menina. Quando o pó tocou os olhos dela, suas lágrimas de tristeza tornaram-se lágrimas de felicidade, e ela estava feliz novamente.
Encantada com aquele menino, resolveu perguntar:
- Quem é você? O que fez comigo? Que pó mágico é esse?
- Não sou ninguém muito importante, e apenas fiz o que deveria ser feito.
- Mas que tipo de saco é esse? Ele é quase maior do que você!
- Não mais. - Disse o menino erguendo o saco que aparentava estar vazio.
- Ele está vazio agora?
- Sim. Este era o saco da felicidade, todo o tipo de areia de sentimentos estava contido nele e minha missão é trazer felicidade à humanidade usando tudo que estiver disponível nele. À partir do momento em que ele se esvazia, minha missão está concluída.
E num piscar de olhos, o garoto havia sumido novamente. Nunca descobriram quem era ou da onde era, mas sabiam que tinha uma causa nobre para existir.

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